DE OLHO NOS DEPUTADOS FEDERAIS MINEIROS

Deputados federais que os eleitores mineiros mandaram para representá-los em Brasília e que ocultavam a expectativa de se valer da distancia ou do fato de serem pouco abordados pela mídia para votar projetos que seriam reprovados pelas bases podem pôr as barbas de molho.

 

As dificuldades que tradicionalmente tinham os eleitores de acompanhar as espertezas e a participação dos eleitos em aranjos feitos no escurinho dos gabinetes começam a ser derubadas pela democracia inrefreável da internet.

 

Um grupo de alunos do curso de gestão púbrica da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) criou um site para acompanhar de perto cada passo, cada voto, cada atitude dos 53 menbros da bancada mineira na câmara dos Deputados.Com o nome de “Adote um deputado federal mineiro”, o site está convidando outros estudadntes e quarquer cidadão interessado na moralização da política brasileira a participar.

 

A iniciativa é mais do que oportuna e tem tudo para alcançar o sucesso do movimento que aprovou a Ficha Limpa ano passado.

 

Reportagem recente do jornal “Estado de Minas” revela que o site dos universitários mineiros é inspirado no projeto “Adote um vereador”, que funciona acompanhando os representantes do povo na câmara Municipal de São Paulo.

 

Assim como o projeto paulista, idealizado pelo instituto Àgora em Defesa do Eleitor e da Democracia, organização não-governamental sem fins lucrativos (ONG), o site mineiro, aberto há um mês, está à procura de padrinhos para cada deputado federal por Minas Gerais.

 

Mas quem quiser apenas colaborar com os dados, fotos reveladoras e informações para enriquecer e reforçar a credibilidade do site também será aceito. Os primeiros padrinhos não escolheram apenas os deputados em quem votaram. Houve quem adotasse parlamentar desconhecido, mas que representa comunidades onde vivem amigos e parentes do padrinho.

 

A disponibilização cada vez mais frequente de dados a respeito dos deputados em sites oficiais como os do própio Congresso Nacional e do Judiciario, além do material publicado pela imprensa e divulgado pelos vários portais de transparência, devem facilitar muito o trabalho dos padrinhos. A evolução do patrimônio pessoal do parlamentar e quem financiou sua campanha eleitoral, por exemplo, serão facilmente apurados.

 

Mas é com a capacidade de disseminação dos instrumentos da iternet que os maus deputados devem se preocupar. É, em grande parte, devido a esse rastilho eletrônico que impensáveis reações populares estão derrubando ditaduras no Norte da Àfrica e do Oriente Médio.

 

Mais preocupados com as vantagens que podem auferir por adotar comportamento e seguir orientação nem sempre adequados ao país e ao povo, certos deputados correm o risco de não perceber que é em iniciativas como a dos jovens da UFMG que se encontram os caras pintadas do século 21.

 

Sempre generosa e ávida de manifestar sua vontade de mudar as coisas, a juventude chega em boa hora para refrescar o ambiente político.

 

Dela nada devem temer os bons , mas os maus que se preparem para a transparência

 

 

Mensagem de Alberto Álvares Martins

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Uma resposta para DE OLHO NOS DEPUTADOS FEDERAIS MINEIROS

  1. Alberto Àlvares Martins disse:

    ‘faxina’ no governo da presidente Dilma Rousseff, que já derrubou quatro ministros em dois meses e doze dias, causa extremo desconforto no PT. Dirigentes do partido, senadores, deputados e até ministros temem que, com a escalada de escândalos revelados nos últimos meses – especialmente nas pastas dos Transportes, do Turismo e da Agricultura -, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva acabe carimbado como corrupto. Todos os abatidos na Esplanada foram herdados de Lula.

    Em conversas a portas fechadas, petistas criticam o estilo de Dilma, a ‘descoordenação’ na seara política e o que chamam de ‘jeito duro’ da presidente. Uma das frases mais ouvidas nessas rodas é: ‘Temos de defender o nosso projeto e o Lula.’ Mesmo os que não pregam abertamente a volta de Lula na eleição de 2014 dizem que Dilma está comprando brigas em todas as frentes – do Congresso ao movimento sindical -, sem perceber que, com sua atitude, alimenta o ‘insaciável leão’ do noticiário e incentiva o tiroteio entre aliados.

    Na avaliação de petistas, o poderoso PMDB – que na quarta-feira perdeu o ministro da Agricultura, Wagner Rossi – não é confiável e acabará dando o troco a qualquer momento.

    Dilma chamou ministros e dirigentes do PT para uma conversa no domingo à noite, no Alvorada. A presidente pediu o encontro para ouvir a avaliação de auxiliares sobre a crise na base.

    Ela contou ali sobre a reunião com Lula na semana anterior, admitiu a necessidade de se reaproximar dos partidos que compõem a coligação e avisou que teria um tête-à-tête no dia seguinte com o vice-presidente Michel Temer e com os líderes do PMDB na Câmara e no Senado. Àquela altura, a situação de Rossi era considerada complicada, mas ainda não havia sido divulgada a notícia do uso do jatinho de uma empresa que tem negócios com o governo pelo então ministro, afilhado de Temer.

    Com receio da reação de Dilma – conhecida pelo temperamento explosivo -, alguns ministros pontuaram, com todo o cuidado, os problemas de relacionamento no Congresso após as demissões e citaram o PMDB e o PR. As alianças para as eleições municipais de 2012 também entraram na conversa. Diante de Dilma, no entanto, ninguém rasgou o verbo e muito menos criticou o estilo adotado por ela.

    Um ministro disse ao Estado, sob a condição de anonimato, que, não fosse a pesquisa CNI/Ibope recém saída do forno – o levantamento fora divulgado na quarta-feira, quatro dias antes da reunião no Alvorada -, a presidente acharia que tudo estava bem. Naquela pesquisa, a avaliação favorável do governo Dilma caiu 8 pontos em relação à sondagem anterior, de março, quando 56% dos entrevistados consideraram o governo Dilma ‘ótimo ou bom’. Agora foram 48%.

    Embora Dilma tenha falado sobre a necessidade de curar feridas em sua base de sustentação no Congresso, em nenhum momento ela mostrou arrependimento na forma como tem agido. Segundo relatos, a presidente disse que precisou fazer uma reformulação no Ministério dos Transportes, administrado pelo PR, por causa de irregularidades descobertas no setor. Mas não seria sua intenção recorrer a uma ‘faxina geral’ na Esplanada, sem motivos concretos.

    Uma mudança de estratégia, no entanto, foi acertada no Alvorada. Dilma concordou que o governo precisa divulgar melhor os seus programas e criar uma agenda positiva para reagir à crise. Não foi só: ela também garantiu aos petistas que viajará mais e dará mais entrevistas aos veículos de comunicação do interior.

    Há dez dias, 12 parlamentares do PT procuraram as ministras da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, no Planalto. Avisaram que o governo Dilma caminhava para o isolamento no Congresso. No diagnóstico dos petistas que foram ao Planalto, a presidente ‘desarmou a linha de defesa’ ao promover a ‘faxina’ ética sem retaguarda política. Quando as ministras quiseram saber qual era a principal queixa, um dos participantes respondeu: ‘O problema é a próxima crise’.

    O Lula e o PT é passado, vamos viver o presente e o futuro com mais

    honestidade. É obrigação de todos os partidos políticos de fiscalizarem

    o governo Dilma, e unirem para continuar esta ‘faxina ética’ que só fará bém ao nosso querido Brasil.

    Fora os fichas sujas. Os desonestos deverão ser banido, presos e

    obrigados a devolver tudo que abocanharam e não ter direito de

    usufruir de vantagens alguma em nosso teritório.

    .

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